sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ansiedade


Por definição, ansiedade, é uma característica biológica do ser humano,
antecede momentos de medo, perigo ou de tensão, marcada por sensações corporais desagradáveis, tais como uma sensação de vazio no estômago, o coração batendo rápido, nervosismo, aperto no tórax, transpiração, etc”.

Tal como a definição senti-me assim durante todo o ano de 2010, com uma nuance, não foi só no anteceder dos momentos mas também no suceder dos mesmos.
Estive arrasado! Sei o porquê de assim ter estado e por isso, estive fulo, zangado e surpreendido comigo mesmo, durante todo o ano.

Dizem que sou um romântico e um sentimental de primeira colheita.
É verdade, mas por alguma formação oriental que tive, fui educado para me conseguir controlar e não entornar emoções, medos, tensões, nervosismos e apertos, enfim…, a ansiedade nos momento e a ter frieza e clareza de espírito nas situações. No fundo…, educado a me controlar. Pois…., controlar…!

Irra!!!! 2010 foi tudo ao contrário!
Tocou-me de tudo. Do bom, do mau, e do muito mau, tudo com os sentimentos juntinhos á flor da pele.
Houve alturas que nem ao espelho me conseguia olhar de tão irritado comigo mesmo. Motivos? Não me conseguir controlar, ter perdido o controlo.
E como me detesto…, como me detesto por isso..., como me detestei….!!!

Ele deve andar muito atarefado e já o desculpei. Com tanta confusão e desatino que para aí vai, sei que há casos muito mais agravados para Ele tratar.
Todos os dias falei com Ele e por sua vez, Ele nem uma palavra me dirigiu este ano.
Sei que Ele não me voltou as costas, nenhum motivo Lhe deu para isso.
É…, Ele deve andar bastante absorvido.

Mas tudo tem um fim e ditosamente, 2010 está a finar e que pressa tenho eu de lhe aferrolhar a porta com as sete trancas.

Louvor para 2011 e vou aguardar, pacientemente e resignado, que Ele, tenha uns segundos só para mim.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Vou ler


Não é preguiça é cansaço e este ano estive cansado, de não ler ou, de tanto tentar ler. Nas férias incorporo regularmente a leitura a por em dia, aquela que durante o ano não tive tempo de gozar. Este ano foi diferente saiba-se lá porquê, tentei mas não consegui assimilar uma única letra.

Tenho um livro emprestado, escrito por um amigo, e há uns 2 meses está no meu prelo pessoal para reter. È daqueles que necessito de sossego para embeber toda a consciência da narrativa. Sei porquê, por quem, e para quem foi escrito.

Dizem que um homem só é completo quando escreve um livro, planta uma árvore e teve um filho.
Eu tive de a sorte de ter dois filhos. Quanto ás árvores, já lhe perdi a conta e falta-me escrever o livro. Ou talvez não!

Todos os dias vou tentando escrever com palavras, pelo menos no coração daqueles que conheço, no coração daqueles de quem gosto e especialmente, no coração daqueles de quem mais gosto.
Mas não é fácil escrever nalguns corações!
Nestes tempos conturbados, corre que uma grande parte das gentes dá mais valor ao acessório, que aquilo que é o essencial.

Preocupamo-nos demais em parecer gente bem, parecer ser gente de bem, parecendo que tudo o mais não faz sentido.
Mais deveríamos nos preocupar em ser gente do bem, e estar de bem.
Estar de bem principalmente com nós mesmo, pois só assim poderemos estar de bem com os outros. Ser gente do bem porque, é muito mais fácil ser gente do mal e, quase nunca se tenta a via mais difícil.
Depor do acessório e ajustar ao essencial, só isso!

Como alguém exclama, “…já agora…, vale a pena pensar nisto!”

Sim…, o meu doado deve ser esse …, escrever no coração dos que conheço e de quem gosto e no entretanto…, parecer aquilo que sou.
Mas como gostaria eu que alguns daqueles que conheço e no coração de quem escrevo, o fizessem em mim da mesma forma, com sentido e sentimento. Que escrevessem no meu coração e no entretanto…, transparecesse aquilo que são…, sem revelar o que na realidade não são.

Este fim-de-semana vou ler, mas finalmente alguém, em mim vai escrever.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Solidariedade


Um destes dias, numa superfície comercial, fui inquirido se queria “arredondar” ao que respondi com um redundante “não!!!”, sob o olhar incrédulo da operadora de caixa e de quem esperava na fila.
Imagino o pensamento que deve ter imanado daquelas cabeças nesse momento.

Sempre fui praticante e apologista da solidariedade pela via directa, sem intermediários, e independentemente daquilo de mim possam pensar pois também não devo explicações a ninguém, sou assim mesmo e nesse tema não mudo e quem não gostar que se dane.

Depois, recordo sempre uma tal de “pirâmide” faz largos anos já; depois, recordo um dia em que levei a determinada organização, roupa para os sem abrigo e me disseram “roupa não precisamos, temos os armazéns a abarrotar”; depois recordo…!
Pois é, “gato escaldado de água fria tem medo”.

Lê-se hoje na “Visão online” que uma determinada organização privada deduz nos seus impostos, os donativos das campanhas de solidariedade. Parece que tal situação é legal e que respeita a lei do mecenato, pois nos casos em que há desenvolvimento de produto (seja lá como isso possa ser vastamente entendido), tal dedução pode ser efectuada.
A angariação de tais donativos vai já nos cinco milhões de euros, lê-se.

Vem-me á memória uma mensagem deste Natal, que em determinada homilia dizia “Vivemos o Natal de 2010 entre dificuldades e esperanças, como aliás decorre a existência humana… Mas vivemo-lo em esperança, dinamismo interior que nos leva a admitir mudanças para melhor, sobretudo quanto elas se assinalam na actuação concreta de muita gente que não desiste do futuro, próprio e alheio.”

Gosto particularmente do “próprio” e do “alheio” e cada um que tire as suas terminações. Também não me admira que as figuras daquelas campanhas publicitárias sejam tão gordinhas, pudera!!!!
Malgrado ter já havido algumas reclamações por uma delas estar este ano mais “magrinha”.

 Mas o “mau feitio” é o “eu” por não arredondar uns cêntimos e não encher ainda mais os bolsos, de quem não precisa e abastança que chegue já tem.

Já diziam os Romanos “Cui lingua est grandis, parvula dextra est”
(língua comprida, sinal de mão curta).

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Estou Zen


Acordei esta manhã num perfeito estado Zen.
Os culpados deste meu estado de espírito foram alguns amigos com quem jantei ontem à noite. Durante umas horas consegui relaxar em pleno, mas acho que também tem muito a ver com a noite especial que se aproxima.

A noite de Natal tem para mim um sentimento exclusivo.
Adoro passa-lo na companhia de familiares ou amigos, de gente que me diga algo e a quem eu diga algo. Não é possível por diversos motivos, mas é a noite em que gostaria especialmente de ter junto a mim todos aqueles que, incondicionalmente e de alguma forma, me querem e a quem eu quero bem.

Recordo sempre nessa noite aqueles que queria e gostaria de ter ao meu lado e já não podem, infelizmente, estar presentes; regresso por alguns momentos à minha infância e daí até hoje recordo o melhor dos 49 Natais que já passaram; por momentos fico sempre nostálgico e vem-me sempre aquela lágrima ao canto do olho, para logo de seguida viver, em pleno, essa noite que considero mágica.

Claro que essa magia foi construída, é instrumento das nossas memórias e fruto dos bons e grandiosos momentos passados noutros tempos na mesma quadra. Recordar pode ser melancólico, mas recordar também é viver e prefiro recordar a não viver.

As relações entre pessoas são difíceis de gerir. Por vezes, nesta ocasião, podem levar ao reavivar de situações mais complicadas e menos harmoniosas e condizentes com o sentimento do Natal. São resultado de relacionamentos mal tratados e resolvidos. Família não se escolhe, herda-se ao primeiro sopro, mas é sempre muito melhor ter a que se tem, a não se ter nenhuma. Se for esse o caso lembrem-se:

- De manter uma disposição positiva e que estar mal-humorado em nada ajuda;

- Os ponteiros do relógio não vão acelerar por estar mal-humorado portanto, tentem divertir-se;

- Ajude nos afazeres dessa noite e estar ocupado e assistir o banqueteador, vai ajudar a vossa imagem e a forma como os outros o vêem;

- Stressados? Vão por momentos espraiar e tentem relaxar;

- Contam-se sempre histórias e situações de riso passadas noutros Natais. Participem;

- Se ao cair da noite começar a cair um ambiente monótono, dêem ideias para ocupar o tempo de todos aqueles que estão ao seu redor. Um jogo de cartas, ou qualquer outra actividade ocupacional, resulta;

- Se estiverem com coragem para se tornarem ainda mais radicais, façam de Pai Natal. Mesmo sem a vestidura, qualquer um pode tornar-se Pai Natal.

- Realcem o espírito de Natal naqueles que estão consigo e tentem rir e desfrutar.

Tenham um excelente Natal! Eu Vou fazer por isso!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Aquele sorriso especial


Café Canário, onde tomo, sempre que me é possível, o primeiro cimbalino da manhã.
Aí, conto já quase doze anos como cliente e todos os dias, mudo de porte.

Chego e digo “bom-dia” a despregados decibéis; ou finjo estar muito mal-humorado e reclamo do café mesmo antes de este estar na mesa; ou entro e olho para tudo sem nada verbalizar para acabar por sair um “bom-dia” entre dentes; há dias em que peço uma torrada e reclamo para que essa seja milimetricamente aparada, sob ameaça de escrever no livro de reclamações; ou até mesmo, protesto por a máquina de tabaco encravar as moedas; ou então apareço com um sorriso de orelha a orelha. Todos os dias uma postura diferente.

Claro que é tudo por brincadeira e passa-se com a cumplicidade das donas do estabelecimento. Para nosso espanto a reacção das pessoas é estranha. Quer dizer… não é, pois a maioria das pessoas não reage ao cumprimento, não olha, não ri, não comenta, não se passa nada!
Não…, não é por estarem com sono pois a experiência já foi feita a outras horas do dia, ou da tarde, mas de facto isso preocupa-me.

Também me preocupa bastante outros contactos entre estranhos e que demora um “iat” de tempo. São os contactos de pessoas nos elevadores.
Devia ser obrigatório haver um manual, uma tábua de mandamentos, um código escrito de conduta, sei lá … qualquer coisa …, que vinculasse os utilizadores dos ascensores.

Por exemplo, entro num elevador lotado e educadamente digo “boa-tarde”.
Resposta: “humm”; ou “cof, cof” (alguém tossindo); ou um olhar de obliquidade; ou mesmo colocar-se de lado de modo a não me encarar; ou olham para os números indicadores dos andares que vão subindo ou descendo,  quiçá na esperança que a velocidade aumente subitamente; ou até mesmo olharem de soslaio, como se fosse eu o mal-educado. Enfim, tem de tudo e é raro o cavalheiro, ou a dama,  que respondam ao cumprimento da mesma forma em que o meu foi articulado. É mesmo muito, muito raro...!!!

Ou então…, fila de supermercado Pingo Doce no Velásquez, tudo á espera! Chega alguém com meia dúzia de volumes, ou então com o carrinho de compras cheio até ao “tejadilho”, devagarinho…, devagarinho…, na tentativa de se meter á frente de toda a gente. E são muito frequentes estas situações.
“Vai-me desculpar… mas o senhor (a), tem de ir para a “bicha”.
Resposta: “ah!!! (olhando em redor) Sabe…, estou com um bocadinho de pressa! (olhando as reacções) …pensei que a fila fosse para a outra caixa!
Pensamento: “Ouve lá ó animal… estás a fazer-me (nos) de parvo (s), não???? Vê se te enxergas!!!”

Estranho este tipo de atitudes, não é...???
Saberão eles que è mais fácil sorrir pois só se utiliza 28 dos músculos do rosto e que para franzir a testa se usa 32???
Saberão que durante a comunicação entre pessoas 10% das mensagens são efectuadas pelo uso de palavras, 40% pelo tom de voz e 50% pelos gestos e postura???
E saberão o que é ter educação, civismo, atitude social, usar os bons costumes…? Saberão o que é tudo isso???

Preocupa-me saber que, se por um lado cada vez mais cada um trata do seu umbigo e sizudamente cada vez menos se importa com os que o rodeiam, tentando cada vez mais no dia-a-dia saltar por cima do vizinho de qualquer maneira e feitio não olhando a meios para atingir objectivos, por outro lado preocupa-me tambem saber que existe nessa gente uma grandessíssima dose de falta de educação e civísmo.

Tem alturas em que me apetece dizer bem alto, ( -------------)!!!
Mas não…, limito-me a fazer aquele sorriso especial em retribuição pela forma como essa "gente" vê os outros.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O Natal



O Natal representa o nascimento de Jesus.
Tem contudo gente que não sabe qual o simbolismo de certos artefactos utilizados nesta quadra, malgrado os utilizar todos os anos.

A Árvore: Interpreta a vida renovada e o nascimento de Jesus. A tradição nasce no século19 na Alemanha e as árvores eram enfeitadas com doces, frutas e papel colorido. O pinheiro simboliza a vida pelas suas folhas verdes.

Os Presentes: Representam as oferendas dos reis magos.

As Velas: São o simbolismo da boa vontade entre as pessoas.

A Estrela: Na cota ao topo do pinheiro, afigura a esperança dos três reis magos em descobrir o filho de Deus. Foi a estrela que os guiou e orientou ao estábulo onde nasceu Jesus.

O Presépio: Retrata o nascimento e o local onde nasceu Jesus.

Ao longo dos tempos foi-se modificando o sentimento Natalício. Culpa de uma vida acelerada e agitada? Culpa pelas preocupações mundanas de cada um? Culpa do nosso egoísmo? Culpa daquela hierarquia que se preocupou sempre mais com os problemas terrenos, quando a sua obrigação era preocuparem-se com os do divino. Talvez …. mas não sei!

Uma coisa se sabe, é que o que é considerado como a ocasião da boa vontade está-se esvanecendo a cada Natal que passa.
Esvanecem-se valores relacionados com a família, com a condição humana, valores de solidariedade e boa vontade e esses sim, são os importantes. Sobre este assunto, o “Natal” deveria ser todos os dias.
 
Muito mal vai uma sociedade que não trata convenientemente nem protege os seus cidadãos e principalmente, as suas crianças e os seus velhos. Basta abrir o jornal e ficamos doentes de tão débeis estacar com o que se lê.

Desde um cadáver de bebé encontrado no concelho de Oeiras ao bebé encontrado em Cascais e a recuperar em unidade hospitalar, passando pelo homem que sequestra, agride e viola ex-namorada. Do sequestro de crianças em infantário Francês, á violência doméstica na Rússia que mata uma mulher por hora. Aos mais de 150.000 que passam fome em Portugal, ás crianças que vão para a escola com fome e ao lar de idosos que fecha por falta de condições humanas. Que mundo este!

É só escolher. Todos os dias temos um prato semelhante que de tão repetitivo nos vai maltratando as entranhas e roendo os fígados. Impotentes todos comentam e lá continuamos tratando, o melhor que podemos, o nosso dia-a-dia.

E nos entrementes, anda meio mundo preocupado com a falta de açúcar e o cagaço de este ano terem um Natal, somente um pouquinho, mais amargo.


Um Santo Natal para todos.

Bioluminescencia


Bioluminescencia, por definição, é a produção natural de luz por seres vivos, isto é, brilham no escuro.

Tem porém gente que brilha e ofusca, mesmo quando há luz.
Chamem-lhe áurea, estado de moral, estado de espírito, seja o que for que lhe quiserem chamar, é algo que só nos faz bem quando estamos junto a essas pessoas.

Normalmente são gente incondicional que dá sem ninguém nada lhes pedir e sem nada exigirem em troca. Falo da simpatia, palavra amiga, afecto, calor humano, compreensão, alegria e por vezes nada mais do que a sua presença, só para nos fazer sentir bem.

Quantas vezes estamos junto de amigos que conhecemos há anos e nos sentimos vazios e incompatíveis? Fartos de lhes dar sem nada pedir e quando precisamos nada recebemos, mesmo nada pedindo.
Quantas vezes estão juntos a pessoas que conhecemos há pouco tempo e nos sentimos a transbordar e conciliáveis? Nada lhes demos e tantos recebemos, mesmo nada pedindo.

São gente de luz e energia com capacidade de resolver, de dar boa vibração, de alimentar sentimentos positivos e mais importante, gente que sabe perdoar. São gente que está de bem com a vida.

Tenho a sorte de conhecer gente de luz e alguém por certo irá ler estas palavras.
Obrigado por me fazerem sentir bem, mesmo quando (acho que) não estou bem.

Obrigado por tanto, em tão pouco tempo.
Sou mais completo e feliz só por vos conhecer.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pessoalmente, este milénio só me tem trazido dolência, tristeza, desatino, confusão, tudo aliado a uma enorme falta de clareza de ideias, decisões muito mal tomadas a quente ou a frio. Sinto uma desmedida impotência em conseguir virar a agulha para o sentido certo, mas luto sem parar e sem olhar para traz na tentativa de recuperar o trilho que tracei há muitos anos. Sou filho e neto de combatentes e não vou descansar enquanto não conseguir mudar o rumo dessa tal de “agulha” que teima em se manter cravada e orientada a um rumo, que sei não ser o meu.

E nos intervalos lá vou recebendo palavras de alento, de força, de espírito, e também noticias que me levantam o ego mesmo que essas noticias não tenham nada a ver directamente comigo, muitas das vezes de pessoas que, não sabendo o que se passa, vão dando um empurrão na boa direcção. O Francisco Moreira é uma dessas pessoas.

Ao revés de uma boa noticia, li hoje uma que me deixa seriamente triste, a saída do FM do Vice-Versa. Conheço o VC há muitos anos e não fui, nem de longe, um dos seus frequentadores mais assíduos, fui mais um “outsider”. De há 2 anos a esta data tenho estado a essa casa sentimentalmente ligado e tudo por razões pessoais que muitos de vocês conhecem.

O carisma do FM que não direi único, é deveras bastante particular e quem o conhece, sabe bem do que falo. Tive a honra e o prazer de ter tido pessoalmente com ele algumas conversas que me deixaram bastante perplexo devido ao rigor, clareza e gerência nas suas ideias. Ao FM um muito obrigado por “me” ter aturado com as minhas questões.

Nada será igual após a sua saída e lamento-o sinceramente, mas aceito a sua decisão, independentemente dos motivos que a isso o levaram.

Desejo-lhe tudo de bom e uma estrela cintilante que nunca se venha a apagar.

Um abraço e obrigado por nos fazer felizes.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Apagão


Fernando Pessoa dizia que “a única maneira de ter sensações novas é construir-se uma alma nova”.

Pensei que me conhecia bastante bem e que pouco ou nada, em mim, alguma coisa me surpreenderia. Mentira!

Cada um de nós é um poço de surpresas até para si mesmo. Por mais que digamos que nos conhecemos, a dada altura, somos assombrados ou maravilhados.

Ultimamente tenho experimentado algumas sensações que já não sofria faz mesmo muito tempo e por outro lado, algumas outras novas que pensei nunca me acorrerem.

Sinto que estou a mudar e não quero. Acho que estou a mudar para pior e contra isso estou a lutar, mas … acho que já perdi algumas duras batalhas.

Estou mais amargo, mais duro, mais impaciente, menos alegre, menos simpático, menos benevolente, sem luz, sem chama e sem brilho.

Dou por mim ao espelho e pergunto, porquê?
Porque estou eu a tornar-me naquilo que nunca gostei de ser?
O paladar do que germe e aquilo que vejo, não me agrada por completo. Estou furioso comigo mesmo.

Não quero uma alma nova mas a que sempre tive e com a qual me sentia bem.

O apagão tem o efeito de fazer surpreender qualquer um.

sábado, 30 de outubro de 2010

Tudo a nú



Esta semana vou estar outra vez no ar, portanto nada de novo a acrescentar aos milhares de horas que já tenho aos ombros e a que estou já acostumado.

Depois de entrar no tubo, encomendo-me sempre ao divino e só espero que ele faça o seu trabalho, o de me fazer chegar a bom porto. Nada a fazer! O controlo não é meu e já nem a turbulência me amedronta. Limito-me a olhar para o rosto de quem ao meu lado viaja, na tentativa de descobrir os pensamentos de inquietude e as reflexões que vagueiam pela cabine nessas alturas de perturbação.

Caceteia-me isso sim, a segurança dos aeroportos. Mais apertada nuns do que em outros, lá vão eles verificando as “bombas” que não levamos, quase despindo os viajantes, respigando tudo e todos, apalpando de cima a baixo a torto e a direito a quem faz apitar a máquina.

Concordemos que se alguém quisesse meter algum petardo num avião não seria por lá que passaria e pelos encontros que tenho tido, acho que todo aquele aparato é só mesmo para Inglês ver. Agora querem pôr uns “scanners” que despe completamente os passageiros. Sou determinantemente contra! Ninguém tem de saber a cor das minhas cuecas.

Já vi bebés quase despidos, homens descompostos, senhoras a quem só faltava mandarem tirar-lhes a roupa interior, pertences íntimos expostos a público, malas quase dobradas, gente descalça, enfim! No final e sob o olhar sorridente dos colegas de trabalho, o segurança faz ainda passar o viajante pela sessão de apalpação.

Isso sim chateia-me deveras imenso pois sei que muitas das vezes não tem nada a ver com a segurança, mas com o simples gozo e prazer na humilhação. Vejo que a alguns elementos da segurança lhes falta alguma formação e que pelo facto de lhe terem dado uma farda, julgam ser já agentes da autoridade.
Note-se que há muitas excepções.

Mas no meio disto tudo, há cenas engraçadas.
Uns destes dias no aeroporto de Charleroi (Bélgica) e no meu entender um dos mais maçadores na Europa em questões de segurança, durante o controlo para “despir” (como lhe chamo), dois amigos Ingleses riam e teciam alguns comentários sobre a figura de uma passageira que na fila aguardava. Verdade seja dita, a fortuna tinha sido amiga dessa “piquena” pois era bastante bem constituída. (risos)

Nos intervalos, penso que com a ajuda de algumas “bejecas”, iam verbalizando que a miúda era uma bomba (bomb) fazendo-se ouvir pelos demais e pela própria visada. Chegados ao “scanner” aguardava-os três agentes da autoridade armados que os levaram para uma sala, enquanto que lhes iam perguntando onde estava a bomba.

Sob a gargalhada geral das 15 ou 20 pessoas, a “piquena” incluída e que sabiam a que bomba se haviam referido, lá foram eles sob o olhar mal-encarado dos agentes que nos espiava sem saber porque riamos. (risos)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

EU QUERO IR PRÁ ILHA ....!


Mas … estará tudo doido?

Este senhor que vos escreve, lê e vê os media cada vez menos pelas razões de muitos de vós, e depois quando o faz, depara-se com notícias do estilo:

Correio da manhãCatalunha: Prostitutas multadas por não usarem colete reflector
As prostitutas que oferecem serviços sexuais nas bermas da estrada LL-11, junto à localidade catalã de Els Alamus, estão a receber multas de 40 euros sempre que as autoridades as encontram sem coletes reflectores.


DN GLOBO
Castellamare prepara-se para banir vestuário "indecente". Autarca, do partido de Berlusconi, diz querer "restaurar decoro urbano".
  

Mas … serei eu que estou insano, talvez até avançado demais para esta época, ou há algo que me escapa?

Mas … a prostituição não é ilegal em Espanha? Nada que eu tenha contra a mais velha profissão do mundo, mas … o problema é o colete reflector?

E … e a microsaia? Mas … em Itália …? E Milão não é a capital da moda, onde os modelos cada vez aparecem menos vestidos nas passerelles? Deverá a ter que ver com a crise no sector têxtil, digo eu.

Mas ... vamos lá a ver... não estou doido por favor...!
Alguém explica a esses senhores, sim, a esses mesmo, os políticos mundiais, ALGUEM LHES EXPLICA POR FAVOR que a palavra liberdade quer dizer
a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, que ela qualifica a independência do ser humano?” 

Alguns ditadores, no início, subiram ao poder com tomadas de posição e leis muito menos esmeradas e refinadas.

Só me vem á lembrança aquela frase de um conhecido programa de comédia Português:

“EU QUERO IR PRÁ ILHA………!”

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Para a minha Alma Gémea


Por um momento fiquei amargo!

Assisti um destes dias, a um evento seriamente deplorável. Um muito jovem casal em plena rua discutia a plenos alvéolos, perdão … quase se agredindo, praguejando e gesticulando quiçá na tentativa de ver quem conseguia um maior número de decibéis, tal Rigoletto de Verdi. O mirar atento de quem passava, contracenava com o olhar de medo e o choro de uma criança que pela mão daqueles dois, estava desperto á cena.

Lembrei-me nesse instante do conceito de alma gémea. Essa ideia considera existir no universo um outro ser com quem nos assimilamos em pleno e que, ao longo das eras em outras vidas, nos relacionamos já com essa pessoa em diferentes e harmoniosas conveniências sociais.
Certamente não deve ter sido o caso desse jovem casal.

O ditado é certo! Diz que “casa que não é ralhada, não é fadada” e mau era se assim não fosse. Imagino o tédio que seria, se um casal concordasse sempre em tudo e não houvesse troca de ideias sem alguma controvérsia pelo meio. No durante, há que ter equilíbrio e moderação, mais ralho ou menos ralho…, sejamos civilizados.

Ao jeito de telenovela, a alma gémea é aquele ser perfeito de corpo e belo de mente, que se encontra por casualidade, beija-se no primeiro minuto, e vive-se feliz para sempre numa cabana junto ao mar num local paradisíaco (sem contas e impostos para pagar).

Ao estilo de macho radicalista, é aquele ser que quando nos vê cansado a sofrer na Tv. um jogo do glorioso FCP, nos traz uma nova cervejola bem fresquinha acompanhada de amendoins e, nunca nos manda compor a mesa ou meter o lixo no contentor. (risos) (risos)

Á maneira feminil extremista, alma gémea é aquele ser que baixa sempre a tampa da sanita, compõe a mesa sem reclamar, jamais se esquece de meter o lixo no contentor, e ainda acha que ir ás compras é uma boa terapia. (risos) (risos)

Seja como for fica por falar o essencial, o amor. Essa afecção metafísica que nos deixa feliz e venturoso demais, ou maltratado e ferido de morte. O mesmo com que ficamos alegres e eufóricos só por ouvir alguém dizer bom dia, ou deprimidos e tristes por não a ouvirmos dizer boa noite. Aquele sentimento que por vezes, na doença, nos faz viver pelo outro estar vivo, ou por quem se morre de desgosto se ele finar.
Amor…, o mesmo que está junto a essa linha sem nome e tão ténue, que o separa do ódio.

Não acredito no amor á primeira vista. Acredito numa atracção física ou mental, numa atenção provocada por …, por sei lá o quê…, que num momento desperta e altera todos os sentidos. O amor constrói-se com o tempo, alicerça-se a cada dia que passa, reforça-se com as dificuldades (ou não), intensifica-se com o conhecimento do parceiro (ou não), fortalece-se na desgraça e torna-se em muralha impenetrável ao atingir o cristalino (ou não).

Arquitecta-lo sobre uma sólida base cimentada de amizade férrea, com montes de tijolos de respeito, sob um telhado de compreensão, de preferência em “tempos de guerra” pois só os bons estrategas sabem perder terreno para ganhar a batalha?
Será este o segredo do sucesso?

Se o for, então no desfecho, muito, mas já mesmo muito velhinhos, aos arcaicos amantes, sempre lhes restará uma grande amizade e extremo afecto de um, pelo outro.

Por um momento fiquei amargo!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Tarzan e Jane

Uma boa e grande amiga minha enviou-me hoje uma anedota que eu não podia deixar de colocar no blogue.
As minhas desculpas ás mentes mais sensíveis, mas esta é digna de ser dita em qualquer festa de salão.
Amanhã ou depois escrevo sobre isto. Por hoje fica só a anedota. (risos) (risos)
Jota

Devido à inocência de Tarzan, que viveu sozinho durante muito tempo, Jane deu-lhe aulas sobre sexualidade. Ela tratava de lhe explicar tudo como se fosse uma criança:
- Olha Tarzan, isso que tens aí pendurado entre as tuas pernas é um trapo e isto que tenho aqui entre as minhas pernas é uma lavandaria. O que tu tens a fazer é pegar no teu trapo e coloca-lo na lavandaria para  lavá-lo.
Nas 5 noites seguintes, Tarzan lavou o seu trapo sem parar e quando Jane conseguiu respirar disse:
- Escuta Tarzan, as lavagens de trapos não podem ser tão frequentes porque a máquina de lavar pode danificar, bem como o trapo ficar gasto. Sugiro que esperes dois ou três dias para de novo lavares o teu trapo, ok?
Ao ouvir isto, Tarzan ficou decepcionado; depois de estar mais de um mês sem colocar o trapo para lavar, Jane disse-lhe:
- Tarzan, o que aconteceu? Há mais de um mês que não lavas o teu trapo na minha lavandaria??!!?
E o Tarzan respondeu:
-Tarzan aprender a lavar à mão!!!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O Hobby


Um Inglesismo que entrou na nossa linguagem corrente quando simplesmente poderíamos dizer passatempo, diversão, ou laser.

A actividade de internauta é fortemente considerada um hobby para uns e um vício para outros.  Desde sempre considero-a um hobby e como todos os passatempos pode tornar-se um vício, se não é consumida com moderação. Depois está na mente e no conhecimento que cada um tem de si mesmo, regrar ou regrar-se nas suas actividades de laser e não deixar que estas se transformem em obsessões, por vezes coercitivas. Há limites para tudo, certo?

Para além de ser caloiro a escrever neste blogue, algo que me dá bastante prazer, este  hobby de internauta também me serve de ferramenta de trabalho onde realizo bastante pesquisa na procura de novos clientes e oportunidades. Aparte deste passatempo (escrever e aborrecer-vos com os meus pensamentos) (risos) (risos), há outro que me dá ainda mais gozo, fazer fotografia.

Desde sempre que adoro fazer fotografia e isso vem já dos tempos de liceu. Fotografia de todo o tipo, paisagem, retrato, cultural, casual, fotografia social, reportagem, etc, etc, etc. Com uma câmara na mão ninguém me segura e torno-me por vezes até bastante impertinente, pois adoro extrair aquelas fotografias mais simples e despreocupantes a que chamamos de “apanhados”, malgrado os puxões de orelhas que por isso vou levando de familiares e amigos. (risos) (risos)

O tempo disponível é pouco e que me permita andar a todo o momento de máquina ao pescoço, mas desde sempre o provável era escolher algo deste tipo como passatempo. Gosto de coisas práticas, palpáveis, sensíveis e que possam ser melhoradas com a demora e experiência.

Um pouco á semelhança do desafio na base da criação deste blogue, concorri o ano passado a um concurso de fotografia (também em jeito de repto de uns amigos) e não é que obtive uma recompensa? Um honroso 3º lugar. Pena o prémio não ser em moeda da CEE (risos) e sim, uma placa alusiva ao concurso com o meu nome estampado no objecto. Mas como se costuma dizer “ó pá fez-me um bem do caraças ao ego”. (risos)

Este ano fui novamente a concurso e tenho duas fotografias premiadas, um terceiro lugar a cores e um primeiro a preto e branco.  É um passatempo não uma carreira, mas uma pessoa sente-se bem com estas coisas. O meu ego agradece. (risos) (risos)

A exposição vai estar visível de 6 a 13 de Novembro na casa da cultura de Paranhos, ao Largo do Campo Lindo nº 7 portanto, visitem-na se puderem lá passar.

Ah! Depois comentem se tenho algum jeito para aquilo, mas eu acho que não. (risos) (risos)

Jota

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Amizade


Tenho tido alguns jantares de amigos por esta vida fora, daqueles que se fazem para reencontrar velhas amizades e conhecimentos perdidos no tempo e alguns deixaram-me muito boas recordações.

Quando os trilhos da vida nos levam para outras paragens diferentes das dos nossos amigos de infância, no dia do reencontro, o tema de conversa é normalmente centrado no “o que fazes”, “o que é feito de ti”, “estás casado”, “quantos filhos”, “estás mais gordo ou mais magro”, “mais careca” (como se não tivessemos espelhos em casa). (risos)

Acabada esta a troca de galhardetes, o diálogo é quase sempre direccionado e centrado nos tempos vividos e passados juntos em outras épocas. Nada de mais pois recordar é salutar e tonificante e ainda mais, se essas recordações são marcadas pelas diabruras que confeccionámos ao longo do tempo durante o nosso crescimento.

Mas o que me leva a escrever esta narração é o facto de ontem ter tido um jantar para o qual fui convidado, não de velhos, mas de novos amigos, e o facto de ter tido uma sensação deveras estranha. Senti que a alguns dos presentes os conhecia já há bastante tempo.

Não sei se foi o facto de me terem integrado quase de imediato no seu grupo como se á sua velha guarda eu pertencesse há já bastante tempo, não sei se foi o teor da conversação á mesa, só sei que não sei o que foi.

De uma coisa eu tenho a certeza, é que me senti bastante bem e que por algumas horas consegui esquecer alguns problemas que me atormentam há algum tempo, talvez tempo demais até.

Consegui rir de mim e dos outros, falar de mim e dos outros, conversar sem preconceito, falar de presente e de futuro, ter conversa inteligente (raro em mim) (risos), basicamente consegui descomprimir como já não o fazia há algum tempo.

Façam-me o favor de não fazer conotações erradas com a rosa que está no topo desta narração e todos sabem de que foto a tirei. Essa rosa não tem nada de bichanado, ok?
Atenção a isso. (risos)

A rosa amarela tem sido o símbolo da amizade ao longo das eras e o seu significado remonta á mitologia Romana. Neste momento é a forma que tenho para agradecer aqueles meus novos amigos pela forma como me acolheram no jantar de ontem.

O termo amizade significa criar laços e como alguém disse, “só se aprende o que é amizade, vivendo”.

Jota

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O Regresso


Esta semana estive bastante caladinho. Felizmente para alguns de vocês que não tiveram que me aturar (risos) … estive de viagem.

Nada de especial, depois de algumas horas de avião e mais 1.400 kms de carro estou de regresso quatro dias depois, só um pouco mais cansado.

A coisa não correu bem nem mal, somente aconteceu e tudo fruto de uma tal senhora chamada de “crise” que também lá fora acontece. Senti-me em casa, de verdade.

Parecia estar eu em Portugal, não fosse a línguagem ser diferente e aliada a uma paisagem mais plana. As mesmas razões, as mesmas reclamações. Políticos corruptos para aqui, malvados dos bancos para ali, etc, etc, os mesmos “cavaletes” bem fundamentados que por cá se houvem.

Ah… uma novidade… somos noticia em França e no Benelux e claro pela pior razão. Não, não é pelo “deficit” pois isso também eles lá têm. É pelas SCUT. Sim que por lá também há televisão, internet e todas essas “modernices”. (risos)

O pior é que eu não lhes conseguia explicar o porque de terem eles de pagar portagem nas SCUT construídas com dinheiros da CEE e modéstia aparte, o meu Francês até é excelente. Também não compreendem aquela “cena” de terem de comprar um aparelho na fronteira e muito menos o facto de não haver portageiros.

Mas qual portageiros qual quê? Isso é coisa de País pobre com alto nível de desemprego e por cá as coisas são bem diferentes. E se não quiserem cá vir passar férias, o pessoal passa bem sem eles. (risos)

Enfim…! Abdiquei do tema na primeira aberta e francamente já estava farto de ser martelado e sem culpa nenhuma. Já não chega o nosso justificado esgotamento nacional e ainda apanho lá fora com as mesmas histórias? Dassssssssssss!!!!!!!  (risos)

Talvez por isso, permiti-me hoje transcrever os 10 mandamentos do optimismo e esta semana, vou tentar seguir á risca estes preceitos. Aqui vai:

1- Hoje é o dia mais importante da tua vida. Não o sobrecarregues com lembranças dolorosas de ontem, nem com temores covardes do amanhã. Vive o dia de hoje com entusiasmo e harmonia.
2- Constrói tu mesmo a tua vida. Não permitas que opiniões e erros alheios te conduzam ao fracasso.
3- Irradia amor, carinho e simpatia. Não guardes os teus tesouros espirituais, pois, quanto mais alegria e amor espalhares, mais feliz serás.
4- Não esperes pelos outros. A tua grande fonte de energia está em ti mesmo, se souberes utilizá-la verás quanto já és próspero e forte.
5- Sê pontual, sincero e exigente contigo mesmo. Quem não se disciplina, desperdiça tesouros de energia física e mental, acabando por se destruir e lembra-te que o tempo deve ser usado com sabedoria.
6- Cuida de teu corpo e de tua mente, conservando ambos sadios. Como os males de um se reflectirão no outro, os dois merecem, igual cuidado. Alimenta a tua mente com pensamentos positivos e saudáveis para que seja reflectido no teu corpo.
7- Tem paciência. Jamais duvides da continuidade da vida e de que a vitória pertence aos que sabem esperar o momento certo para agir. Não tenhas pressa, tudo tem o seu tempo.
8- Foge da extravagância e do desperdício. Os dois são próprios dos desequilibrados e o equilíbrio na vida é um bem inestimável.
9- Faz diariamente uma avaliação de tua vida. Vê aquilo a que realmente deves dar importância, se não estás desperdiçando o teu tempo com coisas inúteis como preconceitos e ressentimentos, pois tudo gira em torno da paz e harmonia.
10- Ao tomares uma decisão consciente e livre, jamais te afaste dela. Sê seguro nas tuas decisões. Saber querer é a base para vencer.

Com optimismo tudo se resolve!

Jota

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Bocejar


Quando a conversa se torna um pouco monótona, até mesmo chata, quantos de nós não teve já aquela reacção tão natural do bocejar?

Este simples acto, vulgo abrir a boca, é em geral considerado de falta de educação ou de consideração para com o nosso interlocutor.

A revista americana “New Scientist” publicou um estudo efectuado por um grupo de psicólogos que vem no entanto desmentir e desmistificar esta reacção tão natural do corpo humano.

Diz então esse estudo que bocejar ajuda a arrefecer o cérebro e como consequência,  a progressiva  atenção do bocejador sobre o tema em conversa. Esta reacção deve-se a uma oposição do corpo humano para dormir, evitando assim o sono pelo simples feito de bocejar.

Numa próxima oportunidade em que alguem reclamar com vocês por estarem a bocejar no meio de uma conversa, já poderão dizer: “bocejo, porque imbuido na "cumbersa", quero estar com toda atenção a ti e ao tema sobre o qual "cumbersamos". (risos)

Espero não vos ter posto a dormir com este pequeno texto, mas simplesmente a … bocejar (risos)

Jota

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Vou experimentar, em sério que vou!


Um dia destes um amigo, gente boa (quero dizer +/- boa  já que ele de certeza que vai ler o que escrevi) (risos) deu-me uma receita que vou experimentar.  

Todos nós já ouvimos falar, lemos imenso e fomos massacrados com inúmeras informações sobre, a famosa gripe A. Claro que na hora de contar dinheiro e de seguida passar-mos as mãos pelo rosto sem as desinfectar, qual gripe A qual quê (risos), ninguém se lembra dela eu incluído qual comum dos mortais (risos).

Talvez devido a toda esta publicidade (que algum figurino tem de pagar), este produto, o gel anti-séptico,  triplicou de seu preço e vamos lá saber porquê (cheira-me a ... esturro… mas deve ser só a…panela ao lume…) (risos).

Voltando ao assunto, este meu amigo ex-delegado de informação médica, deu-me a seguinte dica para a elaboração de um gel anti-séptico. Muito sinceramente, ainda não experimentei a receita mas, vou de certeza fazer a experiência. Aqui vai a mesinha:

2 Folhas de gelatina incolor e sem sabor (compramos em qualquer supermercado)
1 Copo (medida) de água quente para dissolver as 2 folhas de gelatina.
Deixar arrefecer.
Acrescentar 12 copos (medida) de álcool de 96° graus.
E pronto, está feito, temos álcool em gel de 72° a 75° graus.

Vou experimentar!!!

Desde já os meus agradecimentos ao meu amigo, quer dizer se a solução resultar, senão vai ter-me á perna!

Obrigado Pedro, Pequi… de seu nick por mim imposto e sem aceitação do visado (risos).
Pedro, esta foi de grande malandrão (risos).

Abraços,

Jorge Silveira

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Hoje está complicado



Hoje é um dia difícil para escrever.

Início da semana com feriado á porta, preparação de reuniões para 4ª e 5ª feira, falta-me a imaginação.

4 de Outubro é o dia mundial dos animais e a mesma data em que se festeja o Dia de São Francisco de Assis, não por coincidência já que este se dedicou aos mais pobres dos pobres, que amava todo e qualquer ser á face da terra a quem chamava de irmão.

Desde muito miúdo que sempre tive animais e sempre foram tratados como elementos do agregado familiar. Pelo meio tive alguns anos de interregno pois aquilo que considero condições essenciais para se ter um animal em casa, não existia.
Até mesmo eles necessitam de um espaço que podem considerar como seu.

Para aqueles que como eu têm e gostam de animais, este dia é todos os dias.
Leva-me o meu pensamento á velha máxima de que "quem não gosta de animais, pouco ou nada gosta de pessoas".

Actualmente temos uma porquinha da Índia que faz a delicia lá de casa, a Tuxinha.
Este pequeno ser veio preencher o vazio que nos deixou a morte do nosso cão, o “Goofy”, um Husky siberiano que nos alegrou durante 16 anos.

Muito obrigado aos animais que tive pelas alegrias que me proporcionaram.

Jorge Silveira

sábado, 2 de outubro de 2010

Alguém me explica por favor?


Ontem á noite passou na RTP1 um documentário sobre “Portugueses no mundo”, gente mais ou menos desconhecida (pelo menos para mim), que na peça deu a conhecer a cidade de Nova York.
No Central Park existe um monumento de arte publica reproduzido em mosaico de Pompeia, no exacto local onde foi morto o saudoso John Lennon e a ele dedicado e inaugurado na data do seu 45º aniversário, denominado Strawberry Fields da autoria de Bruce Kelly.
A dada altura um dos cicerones o Sr. João Crisóstomo, antigo mordomo de Jacqueline Kennedy (esta eu não sabia), entendeu-se de palavras mais ou menos duras com um Americano sobre a origem do referido mosaico.
O primeiro dizia com orgulho bem radicado que era de origem Portuguesa e por nós doado, o outro falava que era de origem Italiana doado por calceteiros da cidade de Nápoles. Fiquei na mesma!!!!!
Pode parecer sem importância mas até não é.
Pelo menos para mim, Português arrebatado e Nortenho que por razões profissionais viajo amiudadamente para o estrangeiro e que, na primeira oportunidade (tal ave de rapina procurando presa), publicita este nosso belo jardim e tudo o que de bom que cá existe (FCP incluído).
As misérias tais como, a corrupção, o compadrio, os políticos que temos, a baixa qualidade de vida, as desgraças que vou vendo á noite pelas ruas das cidades com pessoas a dormir ao relento, o aumento de preços embora a inflação se mantenha mais ou menos estável (estranho), etc, etc, etc, essas discuto-as cá dentro e com as fronteiras encerradas. A minha mãe ensinou-me que os problemas familiares resolvem-se á porta fechada.
A RTP que é paga por mim (e outros como eu) deveria, no mínimo como nota de rodapé ter resolvido a questão (ou não), e através de informação adicional resolvido este problema que passou a aperrear-me.
Resumindo, alguém me sabe dizer, se o dito monumento foi então doado pelas gentes Portuguesas ou pelas Italianas?

Jorge Silveira

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A Boneca

Fomos hoje brindados com uma notícia do JN de que um senhor agricultor de seu nome Jorge Gonçalves Rodrigues de 34 anos e residente em Salgueirais foi condenado, a uma multa de 250 Euros por conduzir com uma taxa de álcool de 3,26 gramas por litro e ainda duas coimas por contra-ordenações nos termos do Código da Estrada, uma pela falta de iluminação da carroça e outra por conduzir fora de mão.
Até aqui tudo bem e estou plenamente de acordo já que a regra dita que, se beber não conduza que, acima de 0,50 g/l dá direito a multa que, na estrada os veículos devem estar iluminados e francamente não me importa se é, carroça ou camião. O arguido é também reincidente nesta matéria e convenhamos, a segurança de outros poderia estar em risco.
A minha questão prende-se, tão-somente, com o actual estado da burra, Boneca de seu nome, que depois de ter sido mandada parar pela GNR e ser obrigada a permanecer no estábulo, entrou em depressão. No mínimo exigia-se que tivesse direito a fardos de palha extra.
A ver vamos se a “boneca” não arranja um advogado espertalhão e dá entrada com um processo em tribunal, contra o estado Português. Sim porque, em matéria de pedidos de indemnizações ao estado, alguns senhores são lépidos nessas andanças.
Vem-me á memória os intervenientes de um certo processo “Casa Pia” que depois de um longo processo que se deveria ter mostrado bastante célere, depois de julgados e condenados, ainda falam em avançar com processos contra a nação.

Jorge Silveira

Apresentação

Caros amigos,

ontem fui instigado a criar um blogue depois de ter efectuado um comentário no de alguém que, conhecendo mal, considero já amigo devido á postura com que me tem brindado nas poucas conversas que temos tido.

Francisco Moreira, o desafio foi aceite.

Espero poder brindar-vos com o meu sentido crítico e irreverência e dentro de pouco terão noticias minhas (risos).

Um abraço,

Jorge Silveira