domingo, 20 de fevereiro de 2011

Promover Portugal

Talvez por defeito…, talvez por ter a alma bem Portuguesa…, sou bastante dado a criticar o que fazemos no nosso País, e em questão de turismo acho que os Espanhóis têm a lição aprendida á muito enquanto que os nossos governantes, continuam ainda a discutir a criação de uma marca chamada Portugal.

Talvez por isso ache que com todos os seus defeitos e virtudes, o futebol tem nesse aspecto sido um embaixador dignamente importante. Nesta matéria, Luis Figo, Cristiano Ronaldo, José Mourinho e tantos outros são os culpados de hoje se saber que Portugal, aparte de não ser uma província de Espanha, é também um País da Europa e um País independente.

E quando as coisas são bem feitas há que o dizer sem medos, sem receios e com frontalidade, valorizando o bom trabalho e atiçando a continuidade do mesmo.
Quando isso acontece o recurso á narrativa não é importante ou necessário, e basta ver as imagens que logo ficam cativadas e cravadas na memória de qualquer um.
Uma imagem vale por muitas palavras.

Recebi este vídeo por mail e que bem produzido está em meu entender.
Sendo eu um sóbrio entendido em matéria da publicidade e com opinião de um vulgo espectador, ao ver este vídeo fiquei deliciado.
Finalmente algo que em matéria de promoção turística Portuguesa, me chamou a atenção.

Não sei quem foi o autor do projecto, o realizador, ou mentor deste plano para 2011.
Não os conhecendo e sob pena de nunca lerem o que escrevo, deixo o meu comentário:
Excelente trabalho, parabéns!!!

A quem me ler, deliciem-se com este vídeo que eu já o fiz…, e por várias vezes.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ser velho


Uma pequena introdução pois há alguns termos que considero pejorativos empregues na maioria dos contextos, como é o caso da palavra “povo” e especialmente quando aplicada em directo pelos nossos políticos, ou mesmo a palavra “velho”, que nunca gostei, quando aplicada frequentemente e com determinadas conotações.

Assim e com o máximo de respeito, e sem a intenção de alguma descortesia para qualquer sénior que sei vir a ler-me, mesmo muito pelo contrário, durante todo este texto tratarei de velho, ou velhos, todas as pessoas mais idosas.

Alguém disse que a velhice começa quando um dia, o sexo feminino começa a nos tratar com respeito e o sexo masculino, sem respeito nenhum.

E a experiência dita-nos que a vida espera sempre as situações mais criticas, para mostrar o seu flanco mais cintilante.
Mas pergunto eu, qual o flanco cintilante que pode esperar a maioria da nossa população idosa?

Doentes na sua maioria e com cada vez mais falta de assistência médica; com parcas reformas que nem para comprar os medicamentos chega por vezes; alguns deles com falta de assistência por parte dos familiares que chegam a deposita-los nos hospitais; abandonados á sua sorte depois de uma vida de trabalho; roídos pela solidão sem expectativa alguma para os poucos anos que lhes restam; para esses velhos, onde está esse flanco mais cintilante da vida?

É frequente ouvir-se dizer “oh! está velho”.
Nesta sociedade actual ser velho, é ser considerado inútil, alguém desnecessário pois perdeu a eficácia e a força, e deveria ser ao contrário pois muito se aprende com a experiência dos velhos.

A muitos velhos não chegava terem sido maltratados pela própria vida que lhes foi madrasta, para o serem também por uma sociedade que os marginaliza e desrespeita, por governos consecutivos que os despreza, abandona, os afasta e desaproveita.
A sua prática poderia ser aproveitada em benefício dos mais jovens, pois ser velho não é estar morto.

Quantos de nós recordam com um sorriso e muita saudade as histórias contadas pelos avós, ou que aprenderam alguma coisa com os velhos da família e que ainda hoje, transmitimos aos nossos filhos, ou até mesmo, quantos deram os primeiros passos pela mão dos avós?

Tenho medo!
É verdade…, tenho mesmo muito medo…!
Mas o meu medo profundo não é o de morrer, pois esse já pactuou comigo faz muito tempo e um dia, lá terá de ser.
Tenho é medo de envelhecer e não é por ficar velho, pois isso até tem o seu charme.
Tenho medo de se esquecerem que ser velho, também é ser gente.

Tenho medo desta sociedade egoísta e sem moral.
Tenho medo dos governos virados para os números, curvas de crescimento, rentabilidade e rendibilidade, “cash fllow” e reservas monetárias, mercado financeiro e mercado monetário, OGE(s), AGA (s) e AGE(s), e tantos outros termos técnicos de gente que parece ser entendida na matéria, mas que não sabe o que está a fazer pois esqueceram que o estado também tem uma função social, e tudo isto, enquanto enchiam os seus próprios bolsos.

Alguém disse que “sem música, a vida serio um erro”.
Já é tempo de esta sociedade na qual estou inserido e os seus sucessivos governos, pararem de dar “música”, aos nossos velhos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

On est là, tous ensembles!


O meu amigo FM deu-me hoje o mote para escrever algo que, o Tico e o Teco fazem já algum tempo, me andam a chatear.

Tem a ver como crédito pessoal mal parado, a banca e o florescer das casas de penhores e ainda me dizem alguns amigos que por vezes vejo fogo, onde só existe fumo.
Ás vezes é a realidade mas a verdade de “La Palice” diz que, onde há fumo, há fogo.

Como disse hoje o FM, não gastar o que não se não tem e não contar com o ovo no “recto” da galinha, sempre foi uma boa politica, mas há coisas que não consigo explicar e me ultrapassam.

O fruto de uma abertura generalizada ao crédito pessoal por parte da banca sem que ninguém se tivesse preocupado, ANTES, em educar a população foi o benefício ou a desgraça de muitos. Incentivou-se ao consumo, incentivou-se ao crédito, veio a crise, e logo de seguida o desastre.

Tive conhecimento há dias que alguém de parco rendimento e sem património conseguiu, junto de um banco, 16 créditos ao consumo. Como é possível? É estranho que esse banco não tivesse tomado as devidas informações sobre essa pessoa, ou que no mínimo, alguém a tivesse alertado para tal.

Pergunta: A quem interessou toda esta situação?
Resposta: Não sei, mas a alguém foi com certeza, e por certo aos bancos foi com certeza.

Mas não podemos estar contra eles, os bancos, eles são dos nossos “melhores amigos” pois dão-nos sempre, um guarda-chuva quando está sol, e pedem-nos de volta quando cai o primeiro pingo.

Agora aparecem umas novas organizações que estavam esquecidas faz já algum tempo, as casas de penhores. E é vê-las a proliferar de norte a sul mas gostava eu de saber quem está por detrás de tudo isso. Talvez algum banco?

Aquela senhora dos tais 16 créditos dava-lhe o conselho de não se preocupar e que fossem receber…, não, não é ao Totta, mas a lisura também não me permite dizer onde.

Dizem que a culpa é também de um tal “Sr. subprime” e que pelo facto dos juros estarem baixos originou a compra de habitação em flecha. E que depois provocou a valorização dos imóveis para valores nunca vistos e que o que se emprestava não era o valor real dos bens. Está certo, mas a banca não sabia disso? E onde parava nessa altura o banco de Portugal para pôr fim a esta situação?

Bem…, uma coisa é certa, com tudo isto ainda fiquei mais confuso pois a culpa não tem rosto, uma vez mais.

Tenho pena, sinceramente, daquelas famílias endividadas até ao pescoço por falta de formação ou informação, mas depois ainda dizem alguns dos meus amigos que eu, é que sou mau feito!

“Vai lá vai, que até a barraca abana!”

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

The Love of my life

Para muitos Hoje é um dia especial.

Entendo que deveria ser especial todos os dias no que á nossa alma gémea diz respeito, á pessoa que nos acompanha todos os dias, que nos atura os nossos desânimos, as nossas tristezas, os nosso altos e baixos, que está incondicionalmente connosco quando mais precisamos.

Aquela que nos empurra quando precisamos e que, nem sempre com sucesso, nos abranda quando tal é preciso, mas que para o bem e para o mal é uma presença constante ao nosso lado.

Não sou uma pessoa fácil e nem sempre é fácil aturar-me, é até bastante difícil muitas vezes mas é tudo talvez fruto de uma época mais conturbada. E a vida é também tudo isso, altos e baixos, uns dias melhor e outros dias pior, e alguns até mesmo muito mal.

Com o meu feitio especial, sabes que não sou muito dado a fazer tributos.
Mas para ti que me aturas há 31 anos, esta é certamente a música que melhor transmite aquilo que sinto por ti.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tiram-me do sério



Existem coisas que me tiram a boa disposição e uma delas é ser roubado, ver vandalizar alguma coisa, somente pelo simples acto de vandalismo.

Nem de propósito ontem, num jantar de amigos, me perguntavam se na minha área habitacional as coisas estavam calmas neste sentido.
Afirmativamente falei que no momento não se viam grandes problemas, mas tem alturas em que todos os dias há carros com vidros partidos, no intuito do roubo.

Pois bem, esta noite eu e um vizinho amigo meu fomos visitados mais uma vez.
As nossas viaturas são da mesma cor, do mesmo modelo e compradas ao mesmo vendedor, e por acaso, chegamos ao mesmo tempos aos nossos carros esta manhã.
Para cúmulo tínhamos o mesmo vidro partido. Interessante não é?

A coisa está no seguro e seria de rir até, não tivesse sido a terceira vez em 2 meses que me partem o mesmo vidro, desta vez para me roubarem uma carteira de plástico e coisas sem valor, enquanto que das outras vezes, nada me roubaram.

Sei sinceramente como vou reagir se encontro algum cavalheiro amigo do alheio, a tentar meter a mão naquilo que me pertence, ou seja pertença dos meus.
E não vai ser nada bom se isso acontecer. Aliás, espero de verdade que tal não aconteça.

Escrito tudo isto, chego onde quero, ao vandalismo puro e simples, á revolta que sentimos quando vemos alguma coisa selvaticamente devastada sem razão aparente, ou quando deparamos com algo que é nosso, e de repente foi adulterado.

È frequente vermos na rua contentores queimados só porque alguém achou graça a isso, certas pinturas nas paredes que supostamente chamam de graffitis mas que não passam de gatafunhos, lojas devolutas com montras partidas, e não só,….,enfim.
E porquê? Porque há alguém que anda de mal com o mundo e os outros é que pagam?

Roubos sempre houve, mas quando se sabe que na Praça Francisco de Sá Carneiro todos os dias são depositados por uma carrinha, uma dezena de Romenos para “deambular” nas redondezas á procura do alheio e nada se faz contra isso, algo está muito mal.
Acho que vai já sendo tempo de se pôr cobro á rebaldaria em que se transformou este País senão, um dia deste, ainda veremos milícias de moradores a patrulhar as ruas.

Sei que o visitante desta noite não irá ler o meu blogue, quer dizer…, nunca se sabe.
Mas se tal acontecer, gostaria que me avisasse da próxima vez e assim, seria mais fácil pois de boa vontade lhe abriria a porta, já que nunca deixo nada de valor dentro do carro. Evitava assim, eu perder algumas manhãs a chatear a Carglass.

Desculpem o desabafo, mas até Cristo perdeu a paciência junto ao Nilo.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Quando se perde a dignidade que mais restará?


Segundo consta e corre no facebook, ontem pelas 8 horas da manhã houve um acidente mortal na Cril, em Lisboa, na saída da 2ª circular e ao que parece, quem embateu na moto do pobre homem fugiu, deixando-o sem assistência.

Não sei em que circunstancias se deu o acidente, não sei quem foi o culpado, e também não sei o porquê do abandono do local e do acidentado.
No mínimo, seria digno chamar o INEM e efectuar apresentação na esquadra mais próxima, mas parece que nada disso aconteceu.

Esta situação levou-me hoje a escrever algumas linhas e a postar estes dois vídeos que, já não sendo recentes, sempre que os vejo me tocam.

São os tempos que correm, em que nada mais conta senão o vestir bem, ter-se cento e não sei quantos canais de televisão, bom carro, boa casa, bons copos, esquecendo o que de mais elementar existe, a própria vida humana.

Deixo-vos com estes dois vídeos e uma pergunta no ar:

Quando se perde a dignidade, que mais restará?