terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tiram-me do sério



Existem coisas que me tiram a boa disposição e uma delas é ser roubado, ver vandalizar alguma coisa, somente pelo simples acto de vandalismo.

Nem de propósito ontem, num jantar de amigos, me perguntavam se na minha área habitacional as coisas estavam calmas neste sentido.
Afirmativamente falei que no momento não se viam grandes problemas, mas tem alturas em que todos os dias há carros com vidros partidos, no intuito do roubo.

Pois bem, esta noite eu e um vizinho amigo meu fomos visitados mais uma vez.
As nossas viaturas são da mesma cor, do mesmo modelo e compradas ao mesmo vendedor, e por acaso, chegamos ao mesmo tempos aos nossos carros esta manhã.
Para cúmulo tínhamos o mesmo vidro partido. Interessante não é?

A coisa está no seguro e seria de rir até, não tivesse sido a terceira vez em 2 meses que me partem o mesmo vidro, desta vez para me roubarem uma carteira de plástico e coisas sem valor, enquanto que das outras vezes, nada me roubaram.

Sei sinceramente como vou reagir se encontro algum cavalheiro amigo do alheio, a tentar meter a mão naquilo que me pertence, ou seja pertença dos meus.
E não vai ser nada bom se isso acontecer. Aliás, espero de verdade que tal não aconteça.

Escrito tudo isto, chego onde quero, ao vandalismo puro e simples, á revolta que sentimos quando vemos alguma coisa selvaticamente devastada sem razão aparente, ou quando deparamos com algo que é nosso, e de repente foi adulterado.

È frequente vermos na rua contentores queimados só porque alguém achou graça a isso, certas pinturas nas paredes que supostamente chamam de graffitis mas que não passam de gatafunhos, lojas devolutas com montras partidas, e não só,….,enfim.
E porquê? Porque há alguém que anda de mal com o mundo e os outros é que pagam?

Roubos sempre houve, mas quando se sabe que na Praça Francisco de Sá Carneiro todos os dias são depositados por uma carrinha, uma dezena de Romenos para “deambular” nas redondezas á procura do alheio e nada se faz contra isso, algo está muito mal.
Acho que vai já sendo tempo de se pôr cobro á rebaldaria em que se transformou este País senão, um dia deste, ainda veremos milícias de moradores a patrulhar as ruas.

Sei que o visitante desta noite não irá ler o meu blogue, quer dizer…, nunca se sabe.
Mas se tal acontecer, gostaria que me avisasse da próxima vez e assim, seria mais fácil pois de boa vontade lhe abriria a porta, já que nunca deixo nada de valor dentro do carro. Evitava assim, eu perder algumas manhãs a chatear a Carglass.

Desculpem o desabafo, mas até Cristo perdeu a paciência junto ao Nilo.

1 comentário:

  1. Brilhante, e como o entendo, Caro Amigo!
    Já passei por isso... Mas o pior foi o vidro ter que vir de Espaha, por não haver cá... (risos)
    Abraço e... Estou expectante relativamente a alguns comentários, principalmente os do "partedor de vidros". (sorrisos)

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