quinta-feira, 7 de julho de 2011

A minha revolta, é a minha força!


Vindo-me da camada mais profunda da pele, aflora-me um sentimento de revolta, motim, indignação, repulsa, raiva, cólera, desprezo, desdém e todos os outros sinónimos destes substantivos.

O último acontecimento relacionado com o “rating” da nossa economia nacional leva-me, uma vez mais, a lançar as questões de “a quem serve esta crise?”, “o que pretendem uma tal de Moody’s, uma tal de Fitch e não sei quantas mais?”, “que faz no entretanto o banco central Europeu?” e a “quem servem?” essas empresas privadas que estruturalmente agravam governos e Países a seu belo prazer, de um dia para o outro.

Sabemos que a dívida pública Portuguesa passou de 151.775.342.778,90 € (151 mil milhões de euros) em Dezembro de 2010 para uns “míseros” 164.347.649.580,02 € (164 mil milhões de euros) em Maio de 2011. Sei bem que são algarismos a mais nesses números, mas temos é de arrumar o nosso “domicílio” com ânimo e digo e repito uma vez mais, com extremo rigor mostrando o que somos, um País de bem e grandioso, como sempre o fomos desde o ano de 1143 e um dos mais antigos do mundo.

Com este núncio de Teixeira dos Santos e José Sócrates, sabemos que estamos muito mal e não precisamos que mais ninguém nos venha dizer continuamente o mesmo, figuras públicas Portuguesas incluídas, agravando cada vez mais o nosso humor, ego e orgulho nacional. Sim porque podemos ser um povo que se deprime com facilidade, quiçá por causa da amálgama de maus governantes que temos tido, mas no que toca ao brio pátrio…, somos a analogia da loba com as crias.

Só mesmo e a título de “revenge”, não que fosse solução mas ajudava ao ego se tal fosse possível, mandar prender alguns desses senhores através de acusação judicial com base numa gestão danosa do País e dos dinheiros públicos.

O senhor Pier Carlo Padoan, secretário-geral da OCDE para os assuntos económicos (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), economista de profissão, veio hoje a lume, e muito bem, dar uma valente machadada nessas tais denominadas “agências de rating”.

Diz então Pier Padoan, que essas agências de “bitaites” só agravam a crise. São como se fossem profetas apocalípticos, formulando vaticínios para o dia seguinte. Em vez de passarem informações, manifestam a sua opinião apressando as tendências, algumas já em curso como é o caso da Grécia, agravando tendencialmente a crise existente.
E não é que é verdade?
De imediato os juros da dívida Portuguesa ultrapassaram os 13% nos empréstimos a 10 anos, graças a esses “bitaites”.

Ainda o governo não aqueceu a cadeira e já estes senhores nos querem enterrar…, ainda mais. Quererão eles, e penso que querem, que sejamos um espelho da Grécia no que a convulsão social diz respeito? Não saberão eles, e penso que sabem, que as medidas tomadas necessitam de tempo para fazer efeito? Desejaram eles, e penso que desejam, que a nossa economia se afunde cada vez mais e que o País não possa crescer para sair desta malvada crise?

Voltando atrás…,
…a quem serve esta crise?
Esta crise serve em especial e basicamente os Estados Unidos, a França e a Alemanha.

O que pretendem a Moody’s e a Fitch e a quem servem?
A Moody’s e a Fitch servem basicamente os interesses Americanos e pretendem a queda do Euro face ao Dólar. Não somos só nos e a Grécia neste momento pois também a Espanha está na mira destes cavalheiros, a avaliar pelos seus “bitaites” de ontem.

Que faz o banco central Europeu?
Vai na onda, aumentando as taxas de juro, valoriza o Euro, e toma medidas que servem basicamente a França e a Alemanha.
A esta hora, 1 €uro equivale a 1,434 U$D, mas em Janeiro deste ano, 1 €uro equivalia a 1,29141 U$D (http://www.yahii.com.br/euro.html), confirmem! A guerra ao dólar foi declarada há uns anos com a expansão da Europa Comunitária e como qualquer acção provoca por efeito uma reacção, a prova está á vista anos depois.

Medidas de precaução não foram tomadas convenientemente para salvaguardar os países mais pequenos, bem pelo contrário, basta ver o nosso caso Português onde se recebia dinheiro para abater produtividade.

Será que tudo isto é feito ao acaso, ou terá tudo a ver com aquele ferrete de que está em curso uma nova ordem mundial e de que tudo isto, é muito mais vasto do que imaginamos? Será que a teoria da conspiração de que um grupo poderoso, secreto, deseja governar o mundo baseado na ideologia de uma moeda única, uma religião única, e na unificação da humanidade sobre o seu domínio, será que tudo isso é ou não é somente, teoria e ficção?

As notícias do último mês sobre um tal de DSK e um sério assunto de assédio sexual num hotel, figura pública ligada á economia mundial (mais uma vez a economia…), é só mais uma que dá que pensar.
Que o dito cujo não é “flor de cheiro” disso não teremos dúvidas, mas que deu um certo jeito a algumas pessoas…!

Será que ninguém está a defeso hoje em dia e á semelhança do que se passa a outros níveis, não se olha a meios para atingir os fins, levando na enxurrada tudo e todos os que se lhes opõem?

Eu já não acredito que o mundo é como nos contam.

A minha revolta, é a minha força!

1 comentário:

  1. Há que travar o poder de quem o aumenta à custa da desgraça dos outros.
    Abraço.

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