terça-feira, 25 de outubro de 2016

Viver um dia de cada vez...!


Tempos conturbados...,

... do nosso passado e presente.

Económicos e sociais, de terror e de medo, mas influentes na nossa expressão de vida, na pessoal, familiar e social...
... as desgraças que vamos ouvindo e que vamos tentado esquecer sempre que não batem de rompante à nossa porta...
... a instabilidade de todos nós e o medo do amanhã...
.. tudo isso e o "viver um dia de cada vez".

Esse viver vulgar, enraizado no vocabulário do nosso dia-a-dia, no nosso inconsciente, na pele de cada um de nós, e que sempre nos toca quando o ouvimos.

Uma maioria utiliza-a e de tão impregnada, com sentido tão profundo, que quando quem por vezes a expressa e  mesmo não querendo, faz dela um modo de vida.

Mas terá que ser mesmo assim? Terá mesmo que ser tão profundo assim?

Um dos nossos bens mais preciosos é a saúde e quem de boa saúde estiver bem, não devia permitir-se dizê-lo de forma tão leviana.
A minha questão prende-se com o ser saudável fazê-lo..., em o sentir-se..., em viver-mos nessa realidade de, um dia de cada vez.

Vivendo um dia de cada vez não deixaremos de acreditar?
Todos os projectos passaram já para o plano do infinito?
A nossa vida condicionada e programada a um dia de vista?
Viver um dia de cada vez e perder lentamente a capacidade de tentar prosseguir e progredir, de chegar mais além?
Olhando para o abismo ele não nos atrai?
Viver um dia de cada vez e os sonhos não se desvanecerão até que um dia deixaremos mesmo de os ter e acreditar?
Viver um dia de cada vez não nos leva só, a focar só, as memórias passadas e gastar o presente na recordação do que já foi, ou daquilo que já o foi?

Recuso-me...
...a deixar de acreditar, pois só acreditando tenho forças para lutar e seguir em frente...
...a não tentar programar o futuro, sabendo que nisso posso falhar ou podem falhar-me...
...a dois passos avançar e três recuar e não de novo tentar...
...a ficar estático e por medo não imaginar as soluções, mesmo que fracas elas sejam...
...a deixar de sonhar, pois os sonhos de hoje podem ser uma realidade já amanhã...
...a viver somente o passado, a viver só o presente e a não repensar o futuro...
...a não tentar e lutar, e se me vencerem..., não será nunca..., nunca porque não tentei!

No meu interior grito bem alto "Levanta esses olhos; respira bem fundo e continua; luta pois só dos vencidos não reza a tal história.
Segue em frente..., estás vivo e de boa saúde!
Planeia; persiste; sê irreverente como sempre foste.
Por isso e com tudo isso lá chegarás e tudo se acabará por compor,

Quero ferver, sorver e sugar a cada minuto que passa, a cada minuto que vem...
...a cada minuto que passa...
...eu quero e devo...
..."trinchar a poltrona da vida"!

Recuso-me a "viver um dia de cada vez"...
... tento... "de cada vez, viver um dia"!!!!

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Vale a pena pensar nisto

Donos de Portugal é um documentário de Jorge Costa sobre cem anos de poder económico. O filme retrata a proteção do Estado às famílias que dominaram a economia do país, as suas estratégias de conservação de poder e acumulação de riqueza. No momento em que a crise desvenda todos os limites do modelo de desenvolvimento económico português, este filme apresenta os protagonistas e as grandes opções que nos trouxeram até aqui. Produzido para a RTP 2 no âmbito do Instituto de História Contemporânea, o filme tem montagem de Edgar Feldman e locução de Fernando Alves.

Donos de Portugal é baseado no livro homónimo de Jorge Costa, Cecília Honório, Luís Fazenda, Francisco Louçã e Fernando Rosas, publicado em 2010 pelas edições Afrontamento e com mais de 12 mil exemplares vendidos.

A estreia televisiva teve lugar na RTP2 a 25 de Abril de 2012.


quinta-feira, 11 de abril de 2013


Constança Cunha e Sá acusa o Governo de se juntar à troika para «atacar o Estado de Direito»

Por: Redacção / AR    |   2013-04-10 23:45

Um dia depois de ser conhecido o despacho de Vítor Gaspar que congela toda a despesa do Estado, a atualidade continua dominada pela decisão do ministro das Finanças. Para Constança Cunha e Sá, o despacho de Vítor Gaspar é «uma vingança» do Governo depois de conhecer a decisão do Tribunal Constitucional (TC). A comentadora acusou, na 
TVI24, quem está no Governo de ser «perigoso» e «capaz de tudo» e de se juntar à troika contra os portugueses e contra o Estado de Direito.


«Esta gente que está no Governo é uma gente perigosa e capaz de tudo. Porque este despacho não cai do céu: isto inclui-se numa estratégia de vitimização, de chantagem e de vingança que tem sido realizada desde sábado. Sábado, quando se conheceu a decisão do Tribunal Constitucional, nós vimos um discurso do primeiro-ministro em que o estilo que imperava era o de vingança em relação ao TC e vingança em relação aos portugueses também», referiu Constança Cunha e Sá.


No espaço de análise nas «Notícias às 21:00», a comentadora alertou que a troika e o Governo português estão a atacar o Estado de Direito.


«Viu-se os parceiros europeus, a troika toda, a atirar-se à decisão do TC. (...) E nós, em vez de vermos o Governo português defender a existência de um Estado de Direito em Portugal perante a troika, aquilo a que assistimos nesse momento foi exatamente a troika, com o Governo português, a atacar o Estado de Direito em Portugal. É normal que se discorde da decisão do TC, agora a decisão do TC é para cumprir porque uma Democracia fundamenta-se no voto e no primado da Lei. Se o primeiro-ministro não percebe isso, não percebo em que país é que vive», criticou.


Para Constança Cunha e Sá, o «facto do ministro das Finanças vir agora com este despacho, depois de ter tido o descaramento de dizer que não tinha um plano B para o chumbo do TC, mostra uma total irresponsabilidade».
 

«Mas nós estamos entregues a loucos?! É a única pergunta que eu faço: é se nos estamos entregues a loucos?! Porque a decisão não é do TC. A decisão é do Governo que decidiu insistir em normas que já tinham sido consideradas inconstitucionais o ano passado. A decisão vem do Governo. É o Governo que tinha de estar preparado para o chumbo do TC. O despacho representa um discurso de vingança e de punição em relação aos portugueses e em relação ao TC. Este Governo juntou-se à troika contra os portugueses e contra o Estado de Direito», reiterou.


Fonte: TVI24
http://www.tvi24.iol.pt/politica/constanca--opiniao-chumbo-oe-2013-vitor-gaspar-tvi24/1438438-4072.html

Portugal tem mais de 25% das crianças a viver em privação material

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Vejo-o nos teus olhos





Vejo-o nos teus olhos…

…e neles me revejo…

…e neles remiro as horas passadas juntas de sentimentos, quando estes me contrariam os pensamentos…

…e a luz que me acalenta e me alumia, que fazem o frio inverno em mim virar o verão, e a feia noite escura ficar dia, pois eles possuem esse singular senão…

..e esses olhos que me fazem condenar ou perdoar, aqueles que nunca souberam nem aprenderam a voejar…

…e que com eles poderia escrever muitas histórias de ternura, ou arriscaria narrar contos de amargura…

…e quando os vejo duros e alegres, quando suaves e tristes de apreço, mas que encobrem aos demais os segredos que conheço…

…e quando num instante me adoçam esses olhos cor de mel, quando a vida me transmite um amargo sabor a fel…

…e pela insistência fina do teu mirar minha desgraça e minha sorte, onde se funde a minha verdade e onde os demais perdem o norte…

…e quando sem meu espanto o perigo do teu olhar me apresa o discernimento, sem aligeirada surpresa a minha mente se desliga logo no momento…


…vejo-o nos teus olhos.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Pedido de desculpas

A semana passada postei algo do Jorge Almeida, onde ele pedia desculpas à cadela dele por lhe ter chamado de deputada.

Foi com bastante agrado que postei a sua dissertação, pois tal como ele, também eu gosto imenso de cães e considero de facto uma afronta enorme, qualquer analogia que lhes seja feita nesse sentido.

Hoje, um outro amigo Facebookiano postou este video e, qualquer dúvida que tivesse restado, está agora desfeita.

Um obrigado à minha cadela pelas alegrias que me proporciona e em especial pela alegria que mantém, mesmo quando me vê triste ou algo deprimido.

É que convenhamos, os animais, esses sim, são nossos amigos!